Intervenções de reparação e conservação têm um custo estimado em 12,6 milhões de euros e conclusão prevista para o final de 2020. Esta foi a primeira visita a uma obra no terreno desde que assumiu a pasta ministerial
O ministro das Infra-estruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, considerou ontem, em Almada, que as obras na Ponte 25 de Abril são uma prioridade do Governo, destacando que se trata de um investimento importante para a segurança dos cidadãos.
“Esta é primeira obra no terreno que eu visito enquanto ministro. Permite-nos sinalizar aquela que é uma das nossas principais prioridades”, disse o ministro, após uma visita aos trabalhos na ponte.
Acompanhado pelo secretário de Estado das Infra-estruturas, Jorge Delgado, e pelo presidente da Infra-estruturas de Portugal (IP), António Laranjo, Pedro Nuno Santos indicou que a Ponte 25 de Abril requer um cuidado especial, lamentando o adiamento da intervenção.
“São muitos quilómetros de infra-estrutura. Esta não é uma obra qualquer. É a Ponte 25 de Abril, obriga a um cuidado especial. E durante vários anos fomos adiando uma intervenção”, declarou o governante, realçando que o executivo está “a fazer obras de investimento público pelo país muito importantes”.
Com um valor estimado de 12,6 milhões de euros, as obras de reparação e conservação da Ponte 25 de Abril começaram formalmente em 19 de Dezembro de 2018 e têm conclusão prevista para o final do ano de 2020.
Para Pedro Nuno Santos, a conclusão dos trabalhos em 700 dias, sem condicionar o trânsito, atenua o impacto na vida dos cidadãos e utilizadores da infra-estrutura que liga Almada a Lisboa.
“[Esta] é uma das preocupações. Torna a obra mais prolongada, mas tenta-se minorar os impactos na vida dos nossos cidadãos, na vida dos utilizadores da Ponte 25 de Abril. Tenta-se limitar ao máximo o condicionamento da ponte e isso está assegurado”, frisou.
Também em declarações aos jornalistas, o presidente da Infra-estruturas de Portugal, António Laranjo, adiantou que já não haverá interrupção total da circulação nos dias 11, 12, 18 e 19 de Maio, bem como em dois fins-de-semana em Outubro. Segundo António Laranjo, estas interrupções “já não serão feitas” naquelas datas, mas serão realizadas, “posteriormente, em articulação com a Lusoponte”, concessionária da ponte.
A Ponte 25 de Abril serve, actualmente, cerca de 300 mil utilizadores todos dias, por rodovia e ferrovia. Lusa