14 Agosto 2024, Quarta-feira

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Quatro banhistas resgatados ao largo de Tróia ao regressar de ilha paradisíaca

Quatro banhistas resgatados ao largo de Tróia ao regressar de ilha paradisíaca

Quatro banhistas resgatados ao largo de Tróia ao regressar de ilha paradisíaca

Foto: Autoridade Marítima Nacional

Quatro banhistas resgatados ao largo de Tróia ao regressar de ilha paradisíaca

Um homem de 40 anos e três crianças, com 8, 12, e 13 anos, foram resgatadas ao largo de Tróia entre esta segunda e terça feira após serem arrastados por fortes correntes quando tentavam atravessar a pé uma zona entre Tróia e a Ilha do Cambalhão, no meio da foz do Sado, durante a subida da maré. Na segunda feira, perto das 16 horas, pai e filha, de 40 anos e 8 anos, estrangeiros, foram arrastados pela corrente que corre lateralmente à praia e foram resgatados pelos nadadores salvadores em mota de água. O homem teve que receber assistência no Hospital em Setúbal. Não correu perigo de vida.

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Ontem, terça feira, duas crianças, de 12 e 13 anos, um português e um espanhol, também foram resgatadas sensivelmente mesmo local, perto da Praia do Bico das Lulas, mas pelos militares da Marinha na viatura Amarok que faz vigilância nas praias não vigiadas ao largo de Tróia e sob jurisdição da Polícia Marítima de Setúbal. Tal como aconteceu na segunda feira, as crianças tinham ido à Ilha do Cambalhão a pé durante a maré vazia, mas voltaram quando a maré estava a encher e acabaram por não ter força para combater a forte corrente de água que tapou a passagem e que chega aos dez quilómetros hora.

A zona onde ocorreram os salvamentos é caraterizada por um extenso areal que fica descoberto durante a maré vazia e permite a passagem a pé entre a praia de Tróia e a ilha do Cambalhão, na foz do Sado. Ainda assim, quando a maré sobe, a passagem fica coberta de água e as correntes chegam a atingir os dez quilómetro hora, levando a que banhistas fiquem em dificuldades no regresso a Tróia e sejam levados pela corrente.

Serrano Augusto, Comandante da Polícia Marítima de Setúbal, avança que foi já colocado um aviso de correntes fortes na zona de passagem “que se tornou já uma atração turística, mas que traz grandes perigos para quem acaba por ficar mais tempo na ilha do Cambalhão e apenas regressar a Tróia quando a maré está a subir”. A Polícia Marítima apela aos banhistas para não se aventurarem na zona durante as subidas da maré e já aumentou a presença na zona devido ao perigo.

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