Paralisações parciais começam na segunda-feira. Fábrica de Palmela produz aparelhos de ar-condicionado
Os trabalhadores da Hanon Systems de Palmela iniciam segunda-feira duas semanas de greves parciais por aumentos salariais, inclusão do tempo de refeição no período efectivo de trabalho e uniformização dos três turnos de trabalho, cada um com oito horas.
“Os trabalhadores pedem um aumento salarial de 50 euros, mas a Hanon propõe um aumento de apenas 2,5%, o que em salários mais baixos na ordem dos 600 euros, dá um aumento de 15 euros”, disse à agência Lusa Luís Leitão, coordenador da União de Sindicatos de Setúbal, afecta à CGTP/IN.
“A decisão de avançar para a greve, aprovada em plenário de trabalhadores, resulta da intransigência da administração da Hanon, que não quer negociar o caderno reivindicativo apresentado pelo SIESI, Sindicato das Indústrias Elétricas Sul e Ilhas”, acrescentou o dirigente sindical.
De acordo com Luís Leitão, a inclusão do tempo de refeição (30 minutos) no período efectivo de trabalho é outra matéria do caderno reivindicativo que os responsáveis da fábrica de compressores de Palmela se recusam a negociar.
Segundo um comunicado do SIESI, nos dias 18, 22, 25 e 29 de Março haverá três períodos de greve, das 07:00 às 08:00, das 09:00 às 10:h00 e das 17:00 às 18:00. Nos dias 20 e 27 de Março, as paralisações terão lugar das 07:00 às 08:00, das 09:00 às 10:00, das 16:00 às 16:30 e das 16:30 às 18:00.
Lusa