Ao longo dos anos, a proteção de pessoas, bens e instalações tem sido uma função atribuída a homens e mulheres que em turnos rotativos cumprem o dever de seguir regras implementadas pelas empresas que contratam os serviços de segurança, onde muitas vezes as circunstâncias obrigam a uma nova atualização de procedimentos, como resposta adequada ás mesmas.

Num mercado cada vez mais competitivo, existem demasiadas ofertas de serviços de segurança privada onde a atribuição de alvarás para o desempenho da atividade, engorda as contas do Estado, mas não são garantia de transparência no cumprimento das normas, tendo em conta que são poucas as empresas que cumprem na integra, as leis que regem a segurança privada, contribuindo para a má imagem e descontentamento generalizado do setor que em Portugal emprega largos milhares de pessoas.

Numa atividade cada vez mais exigente, face ás constantes mudanças sociais onde o desempenho da função de vigilante, carece de motivação dos elementos da área, a quantidade da oferta existente no mercado, não é garantia de qualidade face aos constantes atropelos aos direitos dos profissionais da área, onde a fiscalização deveria ser a garantia de uma boa imagem numa atividade onde os compromissos de honra, ficam apenas no papel.