20 Julho 2024, Sábado

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Concurso de Mel relembra sector que está em crescimento e com melhor qualidade

Concurso de Mel relembra sector que está em crescimento e com melhor qualidade

Concurso de Mel relembra sector que está em crescimento e com melhor qualidade

FACECO premiou na manhã deste sábado os três melhores produtores de entre 22 produtos – mais quatro que em 2023

Fernando Manuel L. Guerreiro (1.º lugar), Eduardo Júlio Marques (2.º lugar) e Fernando Jorge de Oliveira Duarte (3.º lugar) são os três primeiros classificados do XXIII Concurso de Mel que decorreu na manhã deste sábado na Feira das Actividades Culturais e Económicas (FACECO).

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A concurso estavam 22 produções – mais quatro do que no ano passado – e depois de cerca de uma hora e meia de avaliação do júri, foram estes três que se destacaram nos vários parâmetros em avaliação.

Quanto aos prémios atribuídos o primeiro classificado, de Odemira, vai receber 75 euros, o segundo de Vale de Santiago terá como recompensa 50 euros, e, o lugar de bronze, oriundo de Aljezur, conta com 25 euros.

Escolher o melhor mel não é tarefa fácil, mas Henrique Duarte, presidente da Associação de Agricultores do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, garante que a competição tem servido para que os concorrentes possam fazer crescer as suas produções. “[O concurso] tem servido de forma pedagógica para que o júri encontre defeitos em alguns tipos de mel e, com isso, aconselhamos os nossos apicultores a ter melhores condições e a corrigirem os erros”.

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Além de avaliado na perspectiva dos entendidos em jogo estão também “a qualidade real do mel, o sabor, e todas as características pela visão do consumidor”.

O júri foi composto por Dário Guerreiro, presidente da Junta de Freguesia de São Teotónio, Pedro Almeida, representante da Câmara Municipal de Odemira, Bruno Campos, representante do Crédito Agrícola, e os especialistas em avaliação de mel José Serranito e José Carlos.

Sector recupera (e conta com ajudas) apesar do clima

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O ano de 2024 está a ser de recuperação para o sector da apicultura que, depois de uma crise que afectou grande parte dos produtores, quer voltar aos grandes rendimentos. “Depois de vários anos de crise na floração – foram quatro anos péssimos de produções muito abaixo da média – este foi o ano que tivemos para recuperar. Recuperamos efectivos porque tinham morrido muitas colmeias nos anos anteriores”, diz o presidente daquela associação alentejana.

As próprias produções não têm sido suficientes para quem vive desta indústria subsistir e, por essa razão, já são esperados apoios do Governo para um “sector que também contribui para o meio ambiente”.

“Por fruto das nossas reivindicações, esperamos ter pela primeira vez apoios do Estado. A apicultura estava fora de qualquer apoio e tivemos já um pequeno apoio para a seca e vamos ter outro no âmbito da medidas agro-ambientais”.

Quanto ao futuro do sector “não é fácil adivinhar”, mas os desafios que têm surgido acabam por dificultar o trabalho dos produtores. “Cada vez está a ser mais difícil rentabilizar uma exploração apícula, mesmo este que foi um ano razoável não chegámos ao rendimento que tínhamos há 10 anos”.

A FACECO decorre até este domingo no Parque de Feiras e Exposições de São Teotónio nesta localidade do concelho de Odemira.

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