12 Julho 2024, Sexta-feira

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PCP considera que nova unidade de saúde da Baixa da Banheira está por acabar e reclama louros

PCP considera que nova unidade de saúde da Baixa da Banheira está por acabar e reclama louros

PCP considera que nova unidade de saúde da Baixa da Banheira está por acabar e reclama louros

Comunistas lembram que faltam médicos e valências. E frisam que foram a única força a lutar pela obra no Parlamento

O novo Centro de Saúde da Baixa da Banheira entrou em funcionamento na passada segunda-feira, mas o PCP diz que o investimento “não está acabado”.

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“Faltam algumas valências do projecto inicial e a colocação de muitos profissionais de saúde em falta”, afirma, em comunicado, o secretariado da Comissão Concelhia da Moita do PCP.

A estrutura comunista aplaude a abertura do equipamento e reclama a paternidade do projecto. “A sua construção não se iniciou há dois anos, ou mesmo há três, mas sim há décadas com a primeira proposta para a sua construção apresentada na Assembleia da República. Foram muitas as propostas do PCP e mereceram os votos contra de PS, PSD e CDS, forças políticas que nunca propuseram esta construção e que justificaram os seus votos contra com outras prioridades”, lembra o PCP, ao mesmo tempo que destaca “a luta incansável da Comissão de Utentes da Saúde” para que a obra se tornasse realidade.

“[A comissão de utentes] Nunca baixou os braços, quer na luta pela construção do novo equipamento quer na luta por mais profissionais de saúde ao serviço dos banheirenses, conseguindo com o seu esforço reforços notáveis e até uma equipa de jovens profissionais para trabalhar no novo centro de saúde, que entretanto saíram desiludidos com o comportamento dos executivos municipal e de freguesia.”

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No documento, os comunistas fazem também notar que a nova unidade de saúde tem nome: “ É Dr. Raul Coelho, por proposta da população, por aceitação da Assembleia Municipal e de Freguesia e por acordo da antiga ministra da Saúde Marta Temido e da direcção da ex-Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo”.

A denominação não tem sido utilizada por “teimosia e desrespeito dos autarcas do PS”, afirma o PCP, que adianta: “Não quererem atribuir ao equipamento o nome que o povo escolheu revela o estilo de gestão da coisa pública que se pratica hoje no concelho e merece combate à altura”.

A terminar, os comunistas prometem continuar a lutar para que o novo centro de saúde venha a receber “mais médicos e valências, mais enfermeiros e pessoal auxiliar, de modo a conseguir servir a população como um equipamento de saúde por inteiro”. “De modo a diminuir efectivamente a lista de utentes sem médico e enfermeiro de família e a que [o investimento] não seja só uma transferência de local com melhores condições físicas como se de um equipamento hoteleiro se tratasse”, vincam, a concluir.

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