Importância do jornalismo na democracia em debate amanhã na UNISETI

Importância do jornalismo na democracia em debate amanhã na UNISETI

Importância do jornalismo na democracia em debate amanhã na UNISETI

Conversa entre Francisco Alves Rito e Rita Figueiras decorre no âmbito do aniversário d’O SETUBALENSE, pelas 11 horas

A Universidade Sénior de Setúbal (UNISETI) recebe esta sexta-feira uma conversa sobre ‘Jornalismo e Democracia’, no âmbito do aniversário d’O SETUBALENSE. Iniciativa surge como “oportunidade” para debater estes temas, mas também para “alertar” as pessoas para a “importância do jornalismo” e associar essa importância com a comemoração do aniversário do jornal mais antigo de Portugal Continental.

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A professora universitária, Rita Figueiras, e o director d’O SETUBALENSE, Francisco Alves Rito, serão os oradores neste evento, com início marcado para as 11 horas, nas novas instalações da UNISETI no Jardim do Bonfim.

Para a setubalense Rita Figueiras, professora da Universidade Católica Portuguesa, estes temas estão “sempre actuais”, considerando que “desde sempre e para sempre o jornalismo é fundamental para as democracias”, porque “pode existir jornalismo sem democracia, mas não há democracia sem jornalismo”.

Em declarações a O SETUBALENSE, a também directora convidada da edição de aniversário do jornal, realça o facto de nos últimos anos haver cada vez mais, por um lado, “ameaças aos regimes democráticos” e, por outro, “ameaças à qualidade da informação”, considerando que há cada vez “maior desinformação e a confiança no jornalismo tem diminuído nos últimos anos”.

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Rita Figueiras realça que, neste quadro geral, conversar sobre este tema é sempre importante e torna-se ainda mais importante neste contexto. “Esta conversa surge como oportunidade, não só para debater estes temas, mas também para alertar mais as pessoas para a importância do jornalismo e associar essa importância com a comemoração do aniversário d’O SETUBALENSE”.

No entender da professora universitária, questionar o jornalismo “não é pôr em causa a os parâmetros base no qual ele é feito, por contraposição à facilidade que encontrar outro tipo de informações nas redes sociais e outros lugares”, refere, acrescentando que “há um problema” sempre que está também na base dos chamados “desertos noticiosos”, que é cada vez mais haver regiões com menos meios regionais, que tem a ver com o financiamento.

A setubalense explica que quanto menos publicidade e quanto menos vendas directas os meios tiverem, “mais dependência” terão dos poderes locais e regionais “e isso às vezes pode constituir um problema”. A solução, para Rita Figueiras, poderá estar em tentar encontrar outras fontes de financiamento, que garantam a maior força e autonomia dos meios, de modo a não ficarem “tão dependentes” das instituições tradicionais, nomeadamente as Câmaras Municipais e outros poderes locais existentes.

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Esta conversa decorre no âmbito do aniversário d’O SETUBALENSE, que completou 169 anos esta segunda-feira. Esta edição envolve a participação da academia, com entrevistas, reportagens e artigos de professores universitários, investigadores e estudantes. O tema da edição comemorativa é tratado em entrevistas a diversas personalidades que estudam estes assuntos, como o antigo ministro e professor universitário Miguel Poiares Maduro ou historiadores que ajudam a perceber melhor o que foi o Estado Novo na região e a mudança que o 25 de Abril representa.

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