Exposição sobre floresta motiva ciclo de conferências na Casa da Baía

Exposição sobre floresta motiva ciclo de conferências na Casa da Baía

Exposição sobre floresta motiva ciclo de conferências na Casa da Baía

“A Floresta – muito mais do que madeira” é a primeira mostra itinerante em Portugal da Fundação la Caixa e retrata o ecossistema florestal e as principais espécies arbóreas da Península Ibérica

 

A Casa da Baía, em Setúbal, vai receber entre o próximo dia 19 e 18 de Abril um ciclo de conferências no âmbito da exposição “A Floresta – muito mais do que madeira”, mostra inaugurada no passado dia 6 e patente ao público no Largo José Afonso até 25 de Abril que retrata o ecossistema florestal e as principais espécies arbóreas da Península Ibérica. Reflectir sobre temáticas relacionadas com a referida exposição é o objectivo deste ciclo de encontros, sempre com início agendado para as 18h00 e entradas livres.

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A conferência de abertura, marcada para o próximo dia 19, é subordinada ao tema “A árvore e acidade” e terá como oradora a investigadora Ana Raquel Lopes, do Centro de Investigação Didáctica e Tecnologia na Formação de Professores da Universidade de Aveiro.

“A relevância do Bosque Ibérico na História Peninsular” é o mote da conferência seguinte, a ter lugar a 4 de Abril e a cargo de Jorge Paiva, investigador do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.

No dia 10 de Abril será a vez de Elizabete Marchante, investigadora do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, a apresentar o tema “À conversa sobre plantas invasoras: o que são, onde estão e como as controlar”.

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Este ciclo de conferências termina, no dia 18 de Abril, com Paulo Magalhães, comissário da exposição “A Floresta – muito mais do que madeira” e responsável pela Casa Comum da Humanidade em Portugal, a debruçar-se sobre o tema “Dos tangíveis aos intangíveis florestais: um novo quadro conceptual de suporte à sustentabilidade”.

O ciclo de encontros, gratuito, é organizado em parceria pelo Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra e pela Fundação “la Caixa”, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal.

Além deste ciclo de conferências, o Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra organiza, igualmente, actividades destinadas a grupos escolares do 1.º ciclo, no dia 28 de Março, entre as 11h00 e as 16h00.

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Dores Meira quer que Setúbal seja exemplo europeu

 

“A Floresta – muito mais do que madeira” é a primeira exposição itinerante em Portugal da Fundação “la Caixa”, numa organização conjunta com o BPI, em parceria com a autarquia. A mostra alerta para a importância ambiental, económica e social das florestas, através de diversos recursos, instalados num espaço com 30 por 10 metros.

Trata-se de uma “extraordinária exposição”, considerou a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, durante a cerimónia de inauguração, realçando que a mostra assinala, acima de tudo, quais “as mais-valias que nos trazem estes recursos naturais e porque os devemos preservar a todo o custo num tempo em que tantas ameaças ambientais se abatem sobre o planeta”.

A autarca garantiu que o município está “verdadeiramente empenhado na melhoria da qualidade ambiental do concelho” e na minimização das consequências das alterações climáticas, dando como exemplo o projecto do Parque Urbano da Várzea – “um grande e qualificado parque com 19 hectares”, vincou –, onde serão plantadas 700 árvores e 30 mil arbustos e que será criado sobre uma enorme bacia de retenção pluvial e prevenção de cheias, actualmente em construção, devendo estar concluída ainda em 2019. “Estamos, de facto, a trabalhar para que Setúbal se torne um exemplo a nível europeu na área do ambiente”, rematou Dores Meira.

 

Mostra divide-se em três partes

 

A exposição patente no Largo José Afonso até 25 de Abril já passou por Espanha com o nome “O Bosque” e cumpre agora um périplo por Portugal.

“Sensibilizar a população para a importância de aproveitar e valorizar melhor a floresta” é o objectivo da mostra, salientou o presidente honorário do conselho de administração do BPI, Artur Santos Silva.

Já o comissário Paulo Magalhães acentuou que esta é uma “exposição diferente na maneira como aborda a floresta, pois mais do que uma exposição sobre a floresta é uma exposição sobre a vida”.

A primeira parte da mostra centra-se na organização hierárquica dos diferentes níveis de vida, desde a biosfera até ao nível microscópico, e percorre os diferentes elementos que compõem e caracterizam os ecossistemas florestais e as suas dinâmicas naturais. Na segunda parte, dedicada às árvores, são explicadas as partes constituintes de uma árvore, as funções de suporte e de captação das raízes e como se expandem as florestas através das sementes. Entre as principais espécies arbóreas da Península Ibérica, encontra-se o Assobiador, em Palmela.

Na última parte da exposição, com o tema “Floresta e Ser Humano”, é explicada a evolução dos usos que as florestas tiveram ao longo da história e qual o seu papel na actualidade.

Recorde-se que a Fundação “la Caixa”, com sede em Espanha e uma das mais relevantes a nível internacional, iniciou em 2018 a sua implantação em Portugal, consequência da entrada do BPI no Grupo CaixaBank.

 

Mostra gratuita e com visitas guiadas

 

“A Floresta – muito mais do que madeira” pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 12h00 às 14h00 e das 15h00 às 20h00 e aos sábados, domingos e feriados das 11h00 às 14h00 e das 15h00 às 20h00. A mostra também está aberta a visitas guiadas para o público em geral, de segunda a sexta-feira, às 18h00, e aos sábados, domingos e feriados, às 12h00 e às 18h00, e a visitas de grupos escolares, de segunda a sexta-feira das 9h30 às 13h30 e das 15h00 às 17h00. As marcações devem ser efectuadas através do contacto telefónico 211 216 262. A entrada é gratuita.

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