«Temos capacidade para impor o nosso jogo e vencer»

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Defesa Artur Jorge promete Vitória ambicioso para surpreender amanhã o Moreirense

 

Artur Jorge, defesa do Vitória FC, deu ontem voz à ambição da equipa que defronta amanhã, a partir das 18 horas, o Moreirense, em jogo da 24.ª jornada da I Liga. Apesar dos elogios que faz ao oponente, actual 5.º classificado da prova, o defesa, de 24 anos, que foi titular nas duas últimas partidas, promete uma atitude determinada para repetir em Moreira de Cónegos o êxito alcançado no Bonfim a 6 de Outubro 2018. “Já os conseguimos vencer aqui na primeira volta [3-0] e vamos lá com a mesma ideia. Temos capacidade para contrariar o estilo de jogo deles, impor o nosso e vencer”.

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O Vitória está sem ganhar há 12 jornadas e, por outro lado, somou pontos em quatro dos últimos jogos. De que forma olha para estes dados?

Há pouco tempo, numa conversa com a equipa, referi a importância de olharmos para o copo meio vazio ou meio cheio. É verdade que não ganhamos há imenso tempo [12 jornadas], mas também é verdade que também é muito difícil ganharem-nos. Desde que o mister Sandro entrou pontuámos em quatro jogos e perdemos no Dragão [2-0 com o FC Porto]. É mais benéfico para a equipa olhar para o momento actual de forma positiva. Seguindo este caminho, havemos de conseguir a vitória em breve.

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O que trouxe o treinador Sandro Mendes de novo?

Uma filosofia de jogo diferente. Tentamos privilegiar mais a posse, por exemplo. O plantel já conhecia o Sandro desde o início da época e outros de anos anteriores. Havia uma relação próxima entre as duas partes e isso cria uma relação positiva de trabalho e, ao mesmo tempo, de amizade que pode trazer frutos para o plantel.

Depois de estar a perder, o Vitória conseguiu empatar (1-1) no último jogo com o V. Guimarães, mas a equipa não festejou…

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Talvez se justifique pelo lado emocional que se deve ao facto de não conseguirmos ganhar há muitas jornadas. Entramos nos jogos com a ideia de os vencer e trabalhamos isso durante a semana. Apesar de no outro lado estar uma equipa que está a lutar pelos lugares europeus, sentimos que mais uma vez não conseguimos ganhar. Deixámos uma boa imagem e demos réplica num jogo que poderíamos ter vencido. Daí o misto de sentimentos: não é mau pontuar mas poderíamos ter vencido.

Com a equipa apenas um ponto acima dos lugares de descida, sentem a pressão da classificação?

Não é confortável estar um ponto acima da linha de água, mas estamos conscientes de que seria um bocadinho essa a nossa realidade durante o campeonato. Queríamos tentar resolver as contas da permanência o mais cedo possível, mas estávamos cientes das dificuldades que estamos a sentir. No entanto, acreditamos muito no nosso trabalho e não nos passa pela cabeça a descida de divisão, mas sim que vamos conseguir esse objectivo.

O que espera do jogo com o Moreirense, actual 5.º classificado e equipa sensação da prova?

Estão a fazer uma época extraordinária e o mérito é do mister Ivo (Vieira) e dos seus jogadores. Têm uma ideia de jogo superpositiva, com posse de bola e futebol atractivo. Já os conseguimos vencer aqui na primeira volta [3-0] e vamos lá com a mesma ideia. Temos capacidade para contrariar o estilo de jogo deles, impor o nosso e vencer.

Que balanço individual faz da sua época de estreia no Bonfim, tendo em conta que ganhou espaço com saída de Dankler para o Japão?

Já tinha feito alguns jogos mas não de forma tão regular como agora. Com o mister Lito (Vidigal) houve uma fase em que consegui jogar ainda que de forma intermitente. Agora, com a saída do Dankler, que era um concorrente, ficou o sector defensivo com menos uma opção. Senti que poderia ser uma oportunidade para ter uma sequência de jogos longa até ao fim da época.

Em termos defensivos as coisas não estão a correr mal como ilustra o facto de a equipa ter sofrido três golos nos últimos cinco jogos…

É um trabalho que tem vindo a ser desenvolvido desde o início da época. Penso que sempre conseguimos ser uma equipa defensivamente muito forte e que os adversários não conseguem ganhar com facilidade nem fazer muitos golos. Creio que somos a quinta melhor defesa do campeonato [n.d.r.: a par de Sporting e Marítimo têm 25 golos sofridos em 23 jornadas]. É um dado a realçar por ser muito positivo.

Como é jogar no centro da defesa ao lado do capitão Vasco Fernandes, que é o único totalista da equipa?

É muito bom porque, de certa forma, pela experiência e pela voz de comando, facilita o trabalho do parceiro da defesa. Sinto que nos complementamos bem e só tenho palavras elogiosas para o Vasco. É o capitão e um líder, na verdadeira acepção da palavra, dentro do balneário onde tem uma voz muito activa.

Como entrou no futebol?

Entro muito por influência do meu pai [antigo futebolista e actual treinador dos juniores do Sp. Braga], que já era na altura capitão do Braga. Ia assistir aos jogos todos. Sempre tive essa paixão e logo que tive idade, com cinco ou seis anos, pedi-lhe para entrar para as escolinhas. Entrei e foi aí que tudo começou. Sempre quis ser jogador de futebol e consegui.

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