26 Junho 2024, Quarta-feira

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André Ventura em Setúbal para pedir fechar de portas aos imigrantes

André Ventura em Setúbal para pedir fechar de portas aos imigrantes

André Ventura em Setúbal para pedir fechar de portas aos imigrantes

Líder do Chega defende que Portugal não pode “continuar de portas abertas” sem “regularizar os que tem já no território”

André Ventura esteve em Setúbal e pediu que Portugal fechasse as portas aos imigrantes até estarem regularizados os estrangeiros que aqui estão por regularizar. Numa curta arruada na baixa sadina, o líder do Chega, acompanhado por António Tânger Corrêa, cabeça-de-lista do partido às eleições europeias, defendeu que Portugal não pode “continuar de portas abertas se não consegue regularizar os que tem já no seu território”.

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O líder do partido disse existir “meio milhão de pedidos” em análise pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA)e propôs “uma suspensão das entradas no país até estarem regularizados os imigrantes que aqui estão por regularizar”, ou seja, “fechar fronteiras para os imigrantes extra comunitários”.

Quanto aos 100 funcionários que querem sair da AIMA, André Ventura referiu que “a prioridade tem de ser reforçar” aquela entidade, mas alertou que é preciso que estas pessoas tenham formação.

O líder do Chega alegou que Portugal pode “fechar as suas fronteiras a estes imigrantes até ter a situação controlada” porque “os países têm a sua própria autonomia dentro do espaço Schengen”. “Estamos a falar de imigrantes extracomunitários e Portugal neste momento vive uma situação excepcional”, alegou, considerando que “é preciso uma medida radical para impedir a entrada massiva e descontrolada de pessoas”.

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Já António Tânger Corrêa considerou que cidadãos do Bangladesh, do Nepal, da Índia, do Paquistão não podem entrar em Portugal sem visto e que o espaço Schengen “requer que isso seja dessa forma”, mas há imigrantes que “chegam sem visto e entram”.

No entender do antigo embaixador, foi “desrespeitada a lei nos últimos tempos” e que o Chega quer a “aplicação da lei”, não se tratando de “cancelar vistos”. Antes de terminarem as declarações, André Ventura tomou de novo a palavra, para sublinhar que o partido propõe “uma suspensão de entrada de pessoas de fora, extra comunitárias” e que esses imigrantes “não terão visto” porque “com meio milhão por regularizar”, o País não pode “regularizar mais”. Com LUSA

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