Vitória quer confirmar final do Jamor 19 anos depois de vencer a terceira Taça de Portugal

Vitória quer confirmar final do Jamor 19 anos depois de vencer a terceira Taça de Portugal

Vitória quer confirmar final do Jamor 19 anos depois de vencer a terceira Taça de Portugal

Anteontem assinalaram-se os 19 anos da conquista da terceira Taça de Portugal da história do Vitória, clube que a 29 de Maio de 2005 bateu na final o Benfica, por 2-1, no Jamor. Amanhã, dia em que os sadinos defrontam o Lusitânia dos Açores, a partir das 11:00 horas, o clube pode garantir a presença em nova final no Estádio Nacional, desta vez lutando pelo objectivo de erguer o troféu de campeão do Campeonato de Portugal.

Com 13 pontos somados nos cinco jogos realizados na fase de subida, os setubalenses levam três pontos de vantagem sobre os insulares, que ainda acalentam o sonho de destronar os setubalenses no primeiro lugar. Apesar de um empate (ou até uma derrota por um golo de diferença) ser suficiente para o Vitória segurar o 1.º posto, os comandados de José Pedro estão focados em vencer para confirmar a sua presença no Jamor.

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No duelo com os açorianos, Heliardo, melhor marcador do Vitória na presente época (nove golos), volta a ser opção no ataque sadino no embate da 6.ª jornada da fase de subida do Campeonato de Portugal (série 2) diante do Lusitânia. Depois de cumprir um jogo de castigo, o brasileiro, de 32 anos, vai procurar ajudar a sua equipa a garantir o 1.º lugar e a consequente presença na final da competição no Estádio do Jamor.

Quem continua sem poder actuar é Caleb, atleta que, mesmo que os sadinos se apurem para a final da prova, não volta a jogar na presente temporada. Recorde-se que na partida de 20 de Maio no reduto do U. Santarém o médio foi expulso e foi-lhe aplicada uma sensação de “um jogo de suspensão pela dupla advertência em jogo oficial” a que acrescem outros “dois jogos por “ameaças e ofensas à honra, consideração ou dignidade”.

A descrição pode ser lida no comunicado oficial do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de 24 de maio 2024. Apesar de o Vitória ter feito a defesa de Caleb, referindo que este “apenas se dirigiu ao árbitro e lhe disse: ‘você é muito fraco, você é muito fraco’”, negando que o jogador tenha proferido as “palavras muito fortes” que constam do relatório do árbitro, o Conselho de Disciplina manteve a punição de três jogos.

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A uma só voz, no encontro disputado sábado entre o Vitória e o Moncarapachense, no Estádio do Bonfim, o plantel sadino mostrou-se solidário com o seu colega. A exibição das camisolas número 10 (de Caleb) e 21 (de Tuga que se tinha lesionado na véspera da partida) foram um sinal inequívoco de estão ao lado do jogador como aliás muitos elementos fizeram questão de expressar após o jogo o sentimento de injustiça nas suas redes sociais: “Queremos todos justiça por ti. Ninguém fica para trás”, escreveram os colegas do brasileiro.

Jogo em Santarém ainda dá que falar

Os efeitos do duelo em Santarém, que terminou com um empate (0-0) que permitiu ao Vitória festejar a subida de divisão continuam a dar que falar, uma vez que o União participou alegadas irregularidades no final do encontro em que Caleb foi expulso. Os locais defendem que ao minuto 90’+6, o médio viu o 2.º cartão amarelo quando já estava fora campo, mas ainda antes de a substituição (entrada de Paulo Lima) ser consumada. Só depois de Paulo Lima entrar em campo é que o árbitro expulsou Caleb, pelo que o Vitória não poderia estar a jogar com 11 jogadores.

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Na sequência da exposição, o jornal Record revela que “o Conselho de Disciplina da FPF instaurou um processo disciplinar com carácter de urgência aos acontecimentos do U. Santarém-Vitória da 4.ª jornada da Série 2 da fase de subida do Campeonato de Portugal. O emblema sadino foi constituído arguido, bem como a equipa de arbitragem formada por Bruno Costa, Carlos Dias, Bruno Ferreira e Ricardo Martins”.

A confusão gerada no final do jogo teve também como consequência a exibição do cartão vermelho ao treinador José Pedro fundamentadas por “ameaças e ofensas à honra, consideração ou dignidade” refere o documento do Conselho de Disciplina que dá ainda conta de 255 euros de multa ao técnico e 15 dias de suspensão, punição esta que impede o timoneiro dos sadinos de orientar nos Açores a equipa desde o banco de suplentes, à semelhança do que já tinha sucedido no passado fim-de-semana com o Moncarapachense.

Marco Tanganho, preparador físico dos setubalenses, também foi punido, pelos mesmos motivos, com oito dias de suspensão, que entretanto já foram cumpridos, e 128 euros de multa. O U. Santarém também não passou incólume aos incidentes: o avançado Igarapé foi suspenso por dois jogos e o clube foi punido por duas multas de 510 euros cada, sendo uma por “Comportamento incorreto do público” e “arremesso perigoso de objeto ou arremesso de objeto perigoso sem reflexo no decurso de jogo oficial”.

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