26 Junho 2024, Quarta-feira

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Crianças de Setúbal em Roma vivem experiência “inesquecível”

Crianças de Setúbal em Roma vivem experiência “inesquecível”

Crianças de Setúbal em Roma vivem experiência “inesquecível”

Quatro famílias da Comunidade Canção Nova viajaram para conhecer o Papa. Iniciativa de viajar para Roma partiu dos mais novos

A primeira edição da Jornada Mundial das Crianças realizou-se em Roma, nos dias 25 e 26 de Maio, este sábado e domingo, com a proposta de ser celebrada também a nível local, em cada diocese. Provenientes de todo o mundo, foram vários os grupos que viajaram para o Vaticano para este evento, sendo que de Portugal partiu um grupo de Setúbal, que teve uma experiência “inesquecível”.

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Composto por quatro famílias da Comunidade Canção Nova, chegou a Roma na manhã da passada sexta-feira um grupo proveniente de Setúbal. A iniciativa de viajar para Roma partiu das próprias crianças, que estiveram envolvidas em actividades nas paróquias durante a Jornada Mundial da Juventude e “experimentaram muito esta faceta da Igreja em saída, da dinâmica do serviço e de que a Igreja é para todos, tal como o Papa Francisco tanto fala”.

Em declarações à 7MARGENS, Henrique Medeiros Silva, pai de dois dos participantes, contou que os seus filhos, quando souberam da organização das primeiras Jornadas para as crianças disseram que “gostariam imenso de participar”, sendo nessa altura que percebeu a “importância” para os seus filhos em participar e colocou “os talentos ao serviço”, explica. “Uns organizaram mais a viagem em si, outros a parte logística, outros a parte do programa em Roma”, referiu.

Para os filhos de Henrique, esta foi a primeira vez que saíram de Portugal e viajaram de avião, o que já está a tornar a experiência “inesquecível”. “De repente, viajar de avião para um encontro com crianças de todo o mundo que partilham o mesmo amor por Jesus na sua Igreja é uma coisa que não tem dimensão, ainda por cima a primeira vez que acontece: é estar na História da Igreja como alguém que participou nas primeiras Jornadas Mundiais das Crianças”, realçou.

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Relativamente aos “desafios que o Papa Francisco vai colocar às crianças”, mas também à mensagem que terá para todos os educadores, Henrique confessa-se “expectante”. “Porque também é um grande desafio nos tempos que correm, para nós, enquanto pais, que queremos que os nosso filhos cresçam a amar e servir Jesus na sua Igreja, com tudo aquilo que o mundo tem de solicitação”, apontou.

Ainda assim, defende que o mais importante é que esta iniciativa do Papa “torna as crianças presentes”, lembrando que a novidade de Deus também passa por “empenhar as crianças desde o início”.

Também Cecília Vaz Pinto, avó do pequeno Nuno (com apenas dois anos) e da Francisca (de quatro anos), decidiu levá-los também a este encontro em Roma. “Desde o anúncio do Papa a 8 de Dezembro, de reunir em Roma as crianças nas primeiras jornadas dedicadas a elas, que surgiu a vontade de acompanhar este momento. Grata por ser avó de duas crianças, embora ainda pequenas, seria a oportunidade para criar memórias em família de um acontecimento único com o Papa”, disse em declarações ao 7MARGENS. 

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O Estádio Olímpico de Roma e a Praça de São Pedro, no Vaticano, acolheram as actividades da primeira Jornada Mundial das Crianças, entre sábado e domingo.

O encontro, que contou com delegações de 100 mil famílias de mais de 100 países, incluindo Portugal, teve início no sábado, às 15h30 (hora local), no Estádio Olímpico de Roma, com um encontro de música, desporto, reflexão e espiritualidade.

A Jornada Mundial das Crianças concluiu-se na Praça de São Pedro, com a Missa dominical presidida pelo Papa Francisco e um monólogo do actor e realizador italiano Roberto Benigni, após a recitação do ‘Regina Coeli’.

Segundo o Vaticano, muitas das crianças presentes chegaram a Itália através de corredores humanitários, vindas de países como a República Democrática do Congo, Afeganistão ou a Síria. A delegação de Gaza, que incluía algumas crianças feridas, chegou a Itália graças à missão humanitária do governo transalpino e foram acolhidas pela comunidade católica de Santo Egídio.

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