26 Junho 2024, Quarta-feira

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Fase mais crítica no Alentejo Litoral com 151 operacionais e um meio aéreo

Fase mais crítica no Alentejo Litoral com 151 operacionais e um meio aéreo

Fase mais crítica no Alentejo Litoral com 151 operacionais e um meio aéreo

Tiago Bugio, explicou que, este ano, há um “acréscimo de praticamente 20% de operacionais em relação ao ano transacto”

O dispositivo de combate a incêndios no Litoral Alentejano mobiliza este ano, na fase mais critica, 151 operacionais, apoiados por 33 veículos e um meio aéreo, disponível já a partir de Junho, revelou a Protecção Civil.

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O comandante Sub-Regional de Emergência e Protecção Civil do Alentejo Litoral, Tiago Bugio, explicou à agência Lusa que, este ano, há um “acréscimo de praticamente 20% de operacionais em relação ao ano transacto”.

“Temos um dispositivo especial de combate a incêndios rurais mais musculado do que no ano passado, face ao empenhamento do comando sub-regional e dos corpos de bombeiros na formação de mais profissionais”, realçou.

O responsável indicou que, desde 2022, o número de operacionais disponíveis para o combate a incêndios tem vindo a aumentar nesta zona alentejana.

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“Com o ingresso de mais 68 profissionais este ano, além dos 26 bombeiros em 2023, já temos mais disponibilidade de operacionais e, consequentemente, mais resposta”, precisou Tiago Bugio.

No seu entender, esta subida tem repercussões “na capacidade de mobilização dos corpos de bombeiros para o dispositivo especial de combate a incêndios rurais”.

Para o nível “Bravo”, que arrancou na quarta-feira e vai decorrer até ao final deste mês, o litoral alentejano vai contar com “oito equipas de combate a incêndios e oito equipas de apoio logístico”, num total de 56 operacionais, apoiados por 16 veículos.

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No nível “Charlie”, entre 1 e 30 de Junho, “há um aumento” no dispositivo, que passa a contar com “10 equipas de combate a incêndios e oito equipas de apoio logístico”, num total de 66 operacionais e 18 veículos.

Nesta fase, o dispositivo é reforçado com um “helicóptero ligeiro” que, a partir de 01 de Junho e até 15 de Outubro, ficará sediado em Grândola, no distrito de Setúbal.

Para o período mais crítico de combate aos incêndios, que engloba os meses de Julho, Agosto e Setembro, esta sub-região irá mobilizar “13 equipas de combate a incêndios, com 65 operacionais, e oito equipas de apoio logístico, com 16 operacionais”, apoiados por 33 veículos.

A estes juntam-se “as Equipas de Intervenção Permanente e os Sapadores Florestais”, o que perfaz um total de 151 operacionais.

Este ano, o dispositivo conta com dois novos veículos florestais de combate a incêndios, que foram atribuídos às corporações de Odemira e Alcácer do Sal.

“Até 31 de Outubro mais seis novos veículos serão entregues à sub-região do Alentejo Litoral”, avançou o responsável.

A sub-região do Alentejo Litoral, que é composta pelos municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines, no distrito de Setúbal, e Odemira (Beja), tem uma área de 531 mil hectares e conta com 100 mil habitantes.

Questionado sobre os pontos mais críticos e aos quais o dispositivo vai estar mais atento, Tiago Bugio apontou “o concelho de Odemira, a zona de Cercal do Alentejo [no concelho de Santiago do Cacém], a Serra de Grândola e a Mata de Vale Verde [no concelho de Alcácer do Sal]”.

“Estamos a fazer o aprontamento para o dispositivo com acções de formação de incêndios rurais e de equipas de posto de comando, para uma maior eficiência não só ao nível da manobra, como de coordenação dos incêndios”, frisou.

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