26 Junho 2024, Quarta-feira

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Trabalho realizado está a despertar o interesse de outros clubes

Trabalho realizado está a despertar o interesse de outros clubes

Trabalho realizado está a despertar o interesse de outros clubes

Vítor Hugo Pires, depois de algumas temporadas no futebol jovem, foi escolhido para treinar a equipa “B” do Barreirense no Campeonato Distrital da 2.ª Divisão, naquela que foi a sua primeira experiência no futebol sénior e o bom trabalho desenvolvido não tem passado despercebido a outros clubes que estão a manifestar interesse pelos seus serviços, daí a incerteza quanto à sua continuidade ou não no FC Barreirense. 

O Barreirense é a única equipa “B” que disputa a 2.ª Divisão Distrital. Que balanço faz da prestação da equipa no campeonato?

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Na minha opinião a prestação da equipa foi positiva. Apresentamos sempre uma ideia de jogo atrativa, criamos imensas dificuldades a todas as equipas, em particular na Verderena e acima de tudo a evolução e crescimento dos jogadores foi notória, podemos comprovar isso pelos últimos jogos que realizamos.

Na classificação a equipa encontra-se sensivelmente a meio da tabela. Esta posição está de acordo com o real valor dos jogadores?

Todos os jogadores deste grupo têm bastante qualidade. A classificação reflete um conjunto de situações que perante os argumentos das restantes equipas fazem a diferença no resultado final. 95% da equipa é sub-18, jogadores jovens cujo percurso ainda vai passar pelo escalão de sub-19. A maior parte das equipas seniores treinava quatro vezes por semana, enquanto a nossa realizava um treino de recuperação no dia seguinte ao jogo e fazia mais dois dias por semana. Só após o fim do Campeonato de Portugal e a partida para férias do plantel principal se conseguiu alterar a situação e treinar efetivamente três vezes por semana.

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Qual foi o objetivo delineado no início da temporada tendo em conta que é formada por gente muito jovem?

O objectivo foi dar a estes jogadores uma experiência que sirva de base para o futuro, uma experiência com problemas e soluções de graus de dificuldade e complexidade diferentes daquelas que iriam encontrar caso disputassem uma prova como equipa B de sub-19 ou sub-23.

Como estamos no fim do campeonato pergunto-lhe, qual é a sensação de treinar uma equipa “B”?

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É sempre um prazer treinar uma equipa com a atitude e mentalidade certa, seja equipa B ou principal. Foi a minha primeira experiência em competições seniores. Apesar de ser um grupo maioritariamente sub-18, nunca nos sentimos inferiores quando entravamos em campo, sentimos sempre que naquele momento representávamos os seniores do Barreirense e criamos sempre diversas dificuldades aos adversários. Foi uma experiência enriquecedora, que me deu imenso prazer, em especial por ser com um grupo de jogadores que conheço bem.  

O campeonato foi inteiramente dominado pelo Sesimbra. No seu entender foi um justo campeão e na sua perspetiva quem tem mais hipóteses de ficar em segundo lugar?

O Sesimbra foi um justo campeão e aproveito para dar os parabéns ao mister Élio e staff, bem como a todo o plantel e estrutura do clube. Dominaram o campeonato, foram os mais regulares e quando assim é não há margem para dúvidas. Penso que U. Santiago e Almada vão lutar imenso até à última jornada.

Para a nova temporada vai continuar a treinar o Barreirense “B” ou há a possibilidade de abraçar outro projeto?

Neste momento posso confirmar que já existiram abordagens de outros clubes, mas para já foram apenas abordagens. A conversa com a estrutura do Barreirense, com o Dinis Sousa (coordenador do futebol) acontece todos os dias, mas existe sempre a necessidade de nos sentarmos à mesa e avaliar as posições de ambos os lados, treinador e clube, de forma a se chegar a um acordo e perceber se há sintonia ou não. É uma questão de tempo, são coisas normais do futebol.

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