26 Junho 2024, Quarta-feira

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“O Rapto da Rainha Vitória” em estreia no Fórum Municipal Luísa Todi

“O Rapto da Rainha Vitória” em estreia no Fórum Municipal Luísa Todi

“O Rapto da Rainha Vitória” em estreia no Fórum Municipal Luísa Todi

A 90.ª produção da companhia apresenta um “jogo de teatro” em que a ficção se mistura com a história

“O Rapto da Rainha Vitória” é a nova produção do Teatro Estúdio Fontenova, e tem a sua estreia marcada para 17 de Maio, no Fórum Municipal Luísa Todi. Com a expectativa de ter muito público na maior sala de espectáculos da cidade, a 90.ª produção da companhia apresenta um “jogo de teatro” em que a ficção se mistura com a história.

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Com texto original de Armando Nascimento Rosa e encenação de José Maria Dias, esta é a 90.ª produção do Teatro Estúdio Fontenova. A peça distingue-se das demais porque nesta obra a ficção cénica reescreve uma conjuntura histórica, inscrita no passado colonial africano, num conflito de poderes e de identidades étnicas.

José Maria Dias confessa que espera que esta peça tenha muito público, garantindo que o objectivo da equipa passa por agradar aqueles que assistem através do trabalho apresentado. Em declarações a O SETUBALENSE, o encenador desta peça refere que esta é a segunda ocasião em que trabalha um texto de Armando Rosa, uma vez que “O Barbo”, que estreou no ano passado, foi também um texto do Armando Rosa, também escrito esta companhia, mas “com uma temática diferente claro”, sendo que, enquanto o outro tinha uma temática “ligada à questão ambiental e também um bocado de ficção científica”, esta peça é “muito mais a volta de acontecimentos históricos que aconteceram e, portanto, é uma ficção, mas baseada em factos históricos”, refere.

Sobre trabalhar nesta peça, José Maria Dias garante que a encenação é “sempre difícil”, porque tem de pôr em práctica “uma coisa que é escrita e tem que se ter em atenção e ter em conta todas as suas condicionantes”, não só técnicas, como artísticas, e também “traduzir o texto de uma forma que o público depois entenda e que seja agradável de ver, que não seja nenhuma seca”, aponta.

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Relativamente à equipa que o acompanha, o encenador assegura que até agora tem sido a “equipa ideal”, explicando que “pelo menos o feedback que tem sido recebido do público dos anteriores trabalhos tem sido positivo”, assegurando que a base da equipa é a mesma, “algumas pessoas repetem, outras são novidade”. Para José Maria Dias, esta forma de trabalhar “garante a continuidade da qualidade das coisas que são feitas”.

Uma visita surpresa que deixa uma questão no ar

Trata-se de uma peça que é uma ficção cénica que, em Durban, na então colónia inglesa de Natal, a criada moçambicana Paciência do cônsul português Miguel Rosa, recebe a Rainha Vitória, que deseja felicitar o jovem Fernando Pessoa pelo prémio recebido nesse dia em 1903. Contudo, a rainha morreu fez dois anos. O enredo pretende perceber então que mulher é aquela e qual a razão da visita.

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Numa interpretação de Carlos Pereira, Fábio Nóbrega Vaz, Krystall Áfrika, Graziela Dias, Sara Túbio Costa, o “Rapto da Rainha Vitória” tem bilhetes a 8 e a 6 seis euros, à venda no Fórum Municipal Luísa Todi, assim como na bilheteira online.

Após fazer a sua estreia, a peça regressa à sala de espectáculos no dia 18, numa sessão especial com língua gestual portuguesa, que se repete nos dias 20, 21, 22 e 23, sempre às 21 horas, assim como no dia 19, em sessão agendada para as 16 horas.

Esta peça, para maiores de 14 anos e com a duração aproximada de 90 minutos, reserva ainda duas apresentações especiais para o público escolar, nos dias 20, às 11 horas, e a 21, pelas 15 horas, assim como uma sessão de lançamento do livro da peça, a 18, às 15h30, na Casa da Cultura. 

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