Cantor Ruben Aguiar vai recorrer de prisão efetiva por atropelamento em Alcochete

Cantor Ruben Aguiar vai recorrer de prisão efetiva por atropelamento em Alcochete

Cantor Ruben Aguiar vai recorrer de prisão efetiva por atropelamento em Alcochete

Nuno Areias, advogado do artista explica que “nunca lhe passou pela cabeça atropelar ou querer qualquer mal à vítima”

 

O cantor popular Ruben Aguiar, conhecido pela “Música do Gago” vai recorrer da pena de prisão efectiva de cinco anos e seis meses aplicada pelo Tribunal de Almada por um atropelamento e fuga em Alcochete.

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O seu advogado, Nuno Areias, considera que ao arguido “nunca lhe passou pela cabeça atropelar ou querer qualquer mal à vítima” e “que desde sempre foi defendido que se estava perante um crime de ofensa à integridade física negligente”.
O cantor estava acusado de homicídio qualificado tentado, mas o tribunal considerou estar em causa um crime de ofensas à integridade física grave e qualificada. O arguido foi condenado a uma pena superior a cinco anos, sem possibilidade de suspensão.
O crime aconteceu a 18 de Abril de 2023 num posto de combustível na A33 em Alcochete.

Em tribunal ficou provado que o arguido, na sequência de uma discussão com a vítima, que não conhecia, atropelou-o. De seguida, abandonou o local sem providenciar por ajuda.

Nuno Areias considera que “este trágico e infeliz acidente se deveu ao facto do Ruben Aguiar não ter visto a vítima no momento em que sai do posto de abastecimento e entra na via principal, tendo-lhe embatido com a viatura, o que nunca foi por si cogitado nem desejado”.

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O advogado critica o tribunal por formar a convicção do ocorrido “apenas a partir das imagens de circuito interno, desvalorizando as explicações detalhadas do Ruben Aguiar” e afirma que devia ter sido realizada uma reconstituição dos factos, conforme pedido pela defesa.

O cantor popular foi detido pela PJ de Setúbal em Maio e ficou em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional do Montijo durante dois meses. Viu o tribunal alterar as medidas de coacção para prisão domiciliária, medida de coacção que se vai manter até que o processo transite em julgado.

Nuno Areias afirma que “qualquer pena de prisão que seja efectiva, como foi aplicada, afigura-se um manifesto excesso. O Ruben Aguiar é um pacato cidadão, social, profissional, e familiarmente inserido, até reconhecido na comunidade portuguesa e além-fronteiras pelas suas acções de solidariedade e cívicas”, concluiu, referindo que vai recorrer da sentença.

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