26 Junho 2024, Quarta-feira

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Exposição “Liberdade. A força que muda tudo”, destaca o impacto da Liberdade no Barreiro

Exposição “Liberdade. A força que muda tudo”, destaca o impacto da Liberdade no Barreiro

Exposição “Liberdade. A força que muda tudo”, destaca o impacto da Liberdade no Barreiro

Iniciativa da Câmara Municipal do Barreiro no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril retrata o “Barreiro de Abril”

 

Abriu ao público, esta quinta-feira, a Exposição “Liberdade. A força que muda tudo” no espaço StartUp Barreiro, situado no Parque Empresarial da Baía do Tejo na cidade da margem sul

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A exposição, da responsabilidade da autarquia barreirense, com a curadoria de José Pacheco Pereira, fundador do Arquivo Ephemera, trás para o presente as memórias em imagens e escritos as liberdades que se desejaram e as liberdades que se afirmaram, que mudaram vidas e a própria cidade do Barreiro.

Tendo como pano de fundo o Barreiro,  esta exposição está distribuída em 10 temas. O impacto da liberdade em áreas como a cultura, educação e trabalho são algumas das temáticas em exposição traduzido em escritos, fotografias e outro tipo de documentos datados à época da Revolução do Cravos.

“A liberdade é a força que muda tudo” é uma das expressões mais fortes que José Pacheco Pereira usa para abordar a exposição pela qual é o responsável. “È a frase que define tudo”, considera. Esta é uma exposição com dezenas de documentos, muito ilustrativa, que na opinião do seu autor, podia ter “mais coisas” mas, “tem o essencial para se perceber o impacto da Liberdade”.

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Uma nova realidade a partir de 25 de Abril de 1974 que alterou a vida dos portugueses e do Barreiro, neste caso em particular, cidade onde se centra a exposição. “Muda a vida dos barreirenses, muda a vida das mulheres, das crianças, muda a vida de todos aqueles que trabalham e que têm de lutar por melhores condições de trabalho e salário e também muda a vida dos partidos”. Agora essa geração está a desaparecer “deixa de haver o papel do testemunho”, aponta o conhecido ex-político e professor e agora historiador e investigador. “Para fazer face a essa realidade nós temos de encontrar maneira de pegar nestes valores, principalmente no valor da Liberdade e encontrar formas de que ele permaneça vivo”

Frederico Rosa, presidente da Câmara Municipal do Barreiro disse na cerimónia da abertura que esta é uma exposição “para todos”, mas gostaria que chegasse uma camada etária em particular: “Há uma geração mais nova junto da qual temos a obrigação de fazer esta aprendizagem. Este é um desafio que recebemos de braços abertos, é uma oportunidade para fazer chegar a eles estas temáticas, com esta realidade do Barreiro”. Diria, acrescenta, “que quase todos vão ver estas fotografias pela primeira vez, vão reconhecer recantos da cidade e vão reconhecer também muitas vezes, nesta exposição, a porta de entrada para falar em casa sobre o 25 de Abril, sobre a liberdade. Esse é um papel que esta exposição vai ter e achamos que vai ser um sucesso”.

A exposição conta com contributos de vária entidades públicas e particulares. Desde logo o Espaço Memória/Arquivo Municipal do Barreiro, o Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) a família de Augusto Cabrita, os arquivos do Partido Comunista Português (PCP) do Partido Socialista (PS) e do Partido Social Democrata (PSD).

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A mostra está patente ao público de 3ª feira a sábado das 14h00 às 19h00. É aberta ao público em geral. A entrada gratuita

 

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