Mostra sobre a Liberdade é inaugurada esta quinta-feira na StartUp Barreiro

Mostra sobre a Liberdade é inaugurada esta quinta-feira na StartUp Barreiro

Mostra sobre a Liberdade é inaugurada esta quinta-feira na StartUp Barreiro

Exposição divide-se em 10 temas que recuperam a memória de como se viveu Abril no Barreiro. IPS contribui na área da Educação

 

“Liberdade. A força que muda tudo” intitula a exposição a inaugurar já amanhã, pelas 18 horas, na StartUp Barreiro, inserida nas comemorações do cinquentenário da Revolução dos Cravos, e que conta com o contributo do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS).

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A mostra resulta do projecto “Cidade dos Arquivos”, que o IPS integra, e é promovida pelo município do Barreiro, com curadoria do historiador José Pacheco Pereira/Arquivo Ephemera. Divide-se em 10 temas, com foco no Barreiro, e realça as conquistas da liberdade e da democracia.

“A liberdade é, deste modo, abordada como ‘força transformadora para todos’, sobretudo para grupos historicamente mais fragilizados, como mulheres e crianças, e com impacto nas várias dimensões da vida pública, como o trabalho, a cultura, a luta e o protesto, o movimento associativo, o sistema de partidos, a vivência das cidades e, finalmente, a educação”, detalha o IPS, em nota de Imprensa. E é precisamente na área da educação que se encontra o seu contributo na exposição.

“O IPS desenvolveu o tema ‘Liberdade na Educação’, contando com a colaboração dos docentes Ana Maria Pessoa, Ana Alcântara e Fernando Almeida (aposentado), da Escola Superior de Educação (ESE/IPS), através da recolha de material gráfico e de documentos da época, entre cartazes, fotografias, folhetos, comunicados escolares e de reuniões de estudantes”, faz notar o politécnico, ao mesmo tempo que cita a apresentação escrita de Pacheco Pereira sobre o impacto da Revolução em terras barreirenses.

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“José Pacheco Pereira escreve que [o Barreiro] ‘não é uma cidade como outra qualquer’. Isto porque, sendo um território de forte concentração industrial, onde residia uma classe ‘perigosa’ para a ditadura – os operários – viveu com especial intensidade o 25 de Abril de 1974, como ‘um dia de alívio, um dia de alegria, um dia de festa’.”

A exposição foi colocada de pé com outros contributos de relevo. Além do IPS, estiveram envolvidos na sua execução entidades como o Espaço Memória/Arquivo Municipal do Barreiro, o Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e Sesimbra, o Museu Industrial do Arco Ribeirinho Sul, o CHAPAS – Clube História e Acervo Português da Actividade Seguradora, o Colectivo SPA, a ADAO – Associação para o Desenvolvimento das Artes e Ofícios, a família de Augusto Cabrita, os arquivos de PCP, PS e PSD, e de muitos particulares.

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