As eleições autárquicas de 1976 foram um marco histórico para o concelho de Alcochete, representando a primeira oportunidade dos cidadãos de escolherem livremente os seus representantes locais após a Revolução de 25 de Abril de 1974. O momento não só simbolizou a abertura democrática no País, mas também o início de uma nova era para a política local, na qual os cidadãos de Alcochete passaram a ter voz activa na gestão do concelho.
As eleições autárquicas de 1976 não foram apenas um marco da democracia, mas também o início de um ciclo de transformações políticas e sociais que moldaram o futuro do concelho de Alcochete. Desde então, o concelho tem sido palco de alternância política entre o PS e a CDU, reflectindo a diversidade de visões e escolhas da população ao longo dos anos.
As eleições de 1976 abriram caminho para uma gestão mais participativa e próxima das necessidades da população, criando um legado que continua a influenciar a política local até aos dias de hoje.
A 12 de Dezembro de 1976, o concelho elegeu o seu primeiro presidente de Câmara em democracia: Estevão Rodrigues, do Partido Socialista (PS).
A vitória de Miguel Boieiro, pelo Partido Comunista Português (PCP) nas eleições de 1982, trouxe uma nova fase de crescimento e consolidou a gestão democrática do concelho.
Em 2001, com a eleição de José Dias Inocêncio (PS), Alcochete entrou numa fase de renovação da gestão autárquica.
A partir de 2005, o PS cedeu novamente a presidência da Câmara para a CDU, com Luís Miguel Franco, que foi reeleito e governou até 2017.
Desde 2017, o PS retomou a presidência da Câmara Municipal de Alcochete, com Fernando Pinto, que tem liderado o concelho até ao presente.