13 Agosto 2024, Terça-feira

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Exposições e concertos relembraram vivências em ditadura

Exposições e concertos relembraram vivências em ditadura

Exposições e concertos relembraram vivências em ditadura

Cravos, livros, poemas, desenhos e outros elementos gráficos alusivos à paz e à Liberdade foram escolhidos pelos mais novos

Despertar de consciências para os valores de Abril foi a principal finalidade de várias mostras que estiveram no município

Inspirado no poema “As portas que Abril abriu”, de José Carlos Ary dos Santos, este é o nome da exposição patente na Fortaleza de Santiago, em Sesimbra, e que esteve disponível para visitas até 31 de Julho. Estas “portas” abriram-se a 25 de Abril e foram cerca de quatro meses em que estiveram disponíveis para visitas do público.

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Em mostra estiveram mais de 25 portas que foram criadas por alunos das escolas do concelho sesimbrense em que o motivo principal foi a Revolução dos Cravos.

“Evidenciar as conquistas e ideais de Abril, através da arte, criatividade e expressão artística de alunos e professores contribuindo para um despertar de consciências, dos valores de Abril e dos direitos fundamentais da Constituição da República, por forma a garantir que jamais sejam fechadas as portas que Abril abriu”, foi assim que a Câmara Municipal de Sesimbra descreveu esta actividade.

Cravos, livros, poemas, desenhos e muitos outros elementos gráficos alusivos à paz e à Liberdade foram os escolhidos pelos estudantes para explicar, no seu entendimento e com- preensão, quais são os significados do 25 de Abril de 1974.

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Também noutros dois pontos da vila, mas até ao final do mês de Maio, estiveram outras duas exposições que expressaram os valores de Abril. Na Avenida 25 de Abril, à beira-mar, foi o movimento associativo quem contribuiu para um “retracto abrangente das colectividades a nível nacional e local como principal pilar da oferta cultura e desportiva disponibilizada à população”.

Já na Biblioteca Municipal de Sesimbra a responsabilidade esteve do lado das IPSS do concelho para traçar o “Caminho de Abril”. A história destas instituições, coordenadas com os acontecimentos que decorreram no ano de 1974, ajudaram os visitantes a perceber o papel que estas também tiveram no desenvolvimento e construção da Democracia.

Crianças, adultos e idosos do concelho contribuíram, através destas mostras artísticas, para mostrar perspectivas e ideias diferentes sobre o que são os valores basilares da Democracia e da Liberdade.

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José Afonso não foi esquecido em matéria de comemorações musicais no concelho. “Por Terras do Zeca” é o nome do projecto de Davide Zaccaria, Maria Anadon, Filipa Pais, Vítor Paulo e Luiz Já na Biblioteca Municipal de Se- Caracol, que levaram ao palco da Festa das Chagas, no dia 25 de Abril, a memória do cantautor que, durante a sua vida, teve passagem pela região.

João Gil tocou no Parque da Vila, na Quinta do Conde, e seguiu-se, no Castelo de Sesimbra, o espectáculo “Aqui Está-se Sossegado” do fadista Camané e do pianista Mário Laginha que encerraram a ronda de música pelo concelho que celebrou os 50 anos de Liberdade.

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