26 Abril 2024, Sexta-feira
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Festival A Estrada consolida programação e ambiciona chegar a novos públicos

Programação decorre entre a Serra de São Francisco e a Costa de Santo André de 9 a 13 de Agosto

 

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Vencedor da categoria Best New Festival nos Iberian Music Awards 2021, o festival itinerante A Estrada regressa para aquela que é a sua segunda edição entre os dias 9 e 13 de Agosto. Com vários palcos situados ao longo do caminho entre a Serra de São Francisco e o mar da Costa de Santo André, a programação deste ano “consolida a proposta do ano passado e ambiciona chegar a novos públicos”.

Nas palavras de Carlos Gomes, director artístico do festival, “o ano passado o festival, itinerante, que vai deslocando o seu palco ao longo de uma estrada, foi realizado de forma muito particular, devido às medidas de contenção da pandemia mas houve o trabalho de toda uma equipa, a população aderiu bastante à proposta, correu muito bem”.

Para este ano, o Palco Serra, em São Francisco da Serra, inaugura o festival, com programa nos dois primeiros dias, 9 e 10 de Agosto. O terceiro dia, 11 de Agosto, será no Palco Estrada, no lugar do Farrobo, junto ao Café Pinhal Novo e o quarto, 12 de Agosto, faz-se no Palco Lagoa. A 13 de Agosto, o festival chega ao Palco Praia, situado no espaço da concessão do Beach Lounge / Lagoa ó Mar.

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A edição deste ano traz ainda o Palco Floresta como novidade. “É um palco pequeno, no meio da floresta, com a particularidade de ficar de facto inserido na paisagem natural e é muito bonito nesse sentido. A única coisa que se vê é o verde resultante da combinação de sobreiros, pinheiros, eucaliptos e outras árvores”, partilha.

Neste espaço, todas as manhãs haverá aulas de Alente(y)joga – yoga do Alentejo e estão previstas actividades artísticas e musicais ao longo dos dias. Da programação fazem igualmente parte caminhadas, provas de vinho e azeite, dança, instalações artísticas, cinema e conversas, sem esquecer os concertos.

Eduardo Paniagua com Celina da Piedade, Ana Santos e Grupo Coral da Mina de São Domingos, Luís Trigacheiro e a Família Vargas, Puuluup, Bonnie Bonny & The Rocky Mountains e Groovin’ Train são alguns dos responsáveis pela vertente musical desta edição. Também Maria Adélia Botelho, Dúnia Lobo, Antó lojanio Parreira e os filhos Paulo e Ricardo Parreira, Vítor Rua, Xinobi, META e Bandua, Junior, Ana Margarida Leal e Bankora compõem a programação, para além dos DJ Sets de Xoices, Tempura, Venga Venga e Vítor Belanciano.

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Neste segundo ano, o festival tem um conjunto de palcos, concertos e actividades pagas, em alternância com outros palcos, concertos e actividades de entrada livre.  “O Palco Serra e o Palco Lagoa contam com entradas pagas, enquanto o Palco Estrada e o Palco Praia são de entrada livre”, explica Carlos Gomes a O SETUBALENSE.

O conceito original do festival A Estrada propõe “experienciar e descobrir o território entre a Aldeia de São Francisco da Serra e a praia da Costa de Santo André, no concelho de Santiago do Cacém, ao longo da estrada municipal 544 e suas ramificações”, através de “uma programação cultural multidisciplinar e itinerante, estruturada em vários palcos integrados na paisagem e no ambiente dos lugares que os acolhem, pondo em evidência o potencial da região associado ao turismo de natureza, à sua maravilhosa costa, ao binómio campo-praia, aos produtos da gastronomia local e à qualidade das suas gentes, tradições e cultura”.

A organização partilha ainda que “a razão da escolha da data do festival prende-se com a memória colectiva da Festa de São Romão, celebrada a 9 de Agosto, dia em que toda a população serrana se deslocava até à praia da Costa de Santo André para o banho anual de mar”.

 

Distinção Iberian Music Awards premeiam certame

A primeira edição do festival, realizada o ano passado, valeu-lhe, apesar das restrições, o título Best New Festival nos Iberian Music Awards 2021. Esta distinção foi, de acordo com o seu director artístico, Carlos Gomes, “muito boa e gratificante. Fizemos um grande esforço para pôr este festival de pé, tivemos de nos reorganizar e em vez de se realizar em Agosto como planeado fizemos em Setembro”.

O festival constituiu-se enquanto “um encontro muito vivo e autêntico entre as pessoas e as propostas artísticas. Creio que foi precisamente a autenticidade do festival, das pessoas desta região e dos lugares que acolhem os palcos que foi premiada”, considera, destacando ainda o facto de o conceito do festival ser “uma novidade, itinerante, onde é que o palco que se move e não apenas as pessoas, e que estabelece uma grande ligação com o território”.

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